28.11.05

Macacada

Agora, porque a estratégia errática continua a fazer mossa, Mário Soares, poupa cavaco Silva aos comentários jocosos. Mas não há problema, aparece sempre um a escorregar na banana.

Foi impressão minha…

…ou ontem ouvi [de relance, daí a dúvida] o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, dizer que o Procurador-geral da República lhe «pediu para transmitir o esclarecimento …» e ainda que o Governo lhe enviou os estudos da OTA para análise e que ele já têm uma série de dúvidas para «colocar ao Secretário de Estado e ao Ministro das Obras Públicas que o vão receber para prestar esclarecimentos». Percebi mal.

25.11.05

Perdão

Eu sei que é falta de educação (dizem por aí) receber as visitas com a música nas alturas, mas é que volta e meia apetece-me um chocolate.
PS. Actualizei aí ao lado uns links que já lá mereciam estar, mas vou-me esquecer de alguém, pela certeza.

Xadrez & Matemática

O xadrez pode ser visto de inúmeras vertentes sendo uma delas a matemática. Vejam só alguns «números» do xadrez.
1. Cálculos matemáticos estabelecem que o rei, partindo da sua casa inicial (E1), e seguindo o caminho mais curto, ou seja, em 7 lances, pode atingir a oitava casa (E8) de 393 modos diferentes.
2. Um fim de partida com o rei e torre contra rei pode formar 216 posições diferentes de mate, ao passo que um final de rei e dama contra rei, pode formar 364 posições.
3. Numa partida, após o primeiro lance (saída das brancas e resposta das pretas), podem reproduzir-se 400 posições diferentes. Após os 4 primeiros lances, este número eleva-se a 318.979.564.000.
4. Após os primeiros 10 lances o número de posições diferentes é de: 169.518.829.100.554.000.000.000.000.000. Calculando a população da Terra, em 5 mil milhões de habitantes, se todos ocupassem 24 horas por dia a compor estas posições, a uma média de uma posição por minuto, levariam apenas: 64.000.000.000.000 de anos!
5. Dois reis podem ocupar no tabuleiro 3612 posições diferentes. Dois reis e duas peças quaisquer podem formar, aproximadamente, 12.000.000 de posições diferentes. Dez peças: 34.254.125.120.000.000

23.11.05

nem isso

A cada dia que passa e a cada noticiário, me convenço – já não seria necessário – do saco mal ataviado que Mário Soares se transformou. Já não há pachorra que o aguente, ora a falar de economia ora a falar do preto da Casa Africana. Há de tudo para todos os gostos. Nunca gostei dele, verdade seja dita, mas tinha de mim quase o mesmo respeito que nutri por Álvaro Cunhal, agora nem isso.

18.11.05

Pequeno «feito»

Os blogues, como diários pessoais que são na sua génese, estão sujeitos a algumas vaidades pessoais. Não é muito do meu género, mas desta vez acho que o «feito» merece destaque. É que 13 vitórias sem uma única derrota, a começar do zero, contra alguns adversários bem mais fortes, é obra.

17.11.05


Se eu fosse astronauta, e estivesse na lua a 382.349 Km era assim que via a terra, neste preciso momento 17:27:04
Que estamos a fazer?

16.11.05

Xadrez em frases (15)



"Os cavalos estão a rir-se para mim"

Bobby Fischer numa partida com Benko.

Faz o que eu digo, não o que eu faço

Nessas coisas da política há sempre dois, ou mais, lados da mesma estória. A estratégia adoptada por um dos candidatos é criticada pelos outros que se estivessem na mesma posição a adoptariam. A estratégia utilizada por José Sócrates nas legislativas de 2005 e de Durão Barroso nas de 2002, de não falar, não dizer, não comunicar é «normalmente» adoptada por quem vai à frente nas sondagens, por forma a não se desgastar (na minha modesta opinião se a campanha de Durão Barroso em 2002 tem durado mais oito dias o PSD podia não ter vencido). Ora aquilo que Cavaco Silva está a fazer é «legítimo» em termos de estratégia, tal qual aquilo que os adversários fazem de o querer obrigar a falar. O que estou é farto de os ouvir a criticar a falta de ideias e projectos de Cavaco, quando eles próprios apresentam… a critica do silêncio.
Claro que, pessoalmente, preferia ver um verdadeiro debate de ideias.

15.11.05

Não é só no futebol que há «energias»

No mundial de xadrez de 1978, nas Filipinas, Karpov levou na sua equipa – que para além de outros jogadores de alto nível, incluem também cozinheiros e preparadores físicos - o famoso parapsicólogo Dr. Zhoukar, para «hipnotizar» Korchnoi. Este, sabendo disso, contratou alguns membros da seita hindu «Ananda Marga» para enviar «fluidos» negativos para Karpov.
No final parece que a «hipnose» funcionou melhor que os «fluidos».

14.11.05

Apropriado

Via a Minha Rica Casinha descobri esta citação de Sir Winston Churchill:
"When the eagles are silent, the parrots begin to jabber."
Nada mais apropriado nos tempos que correm.

11.11.05

fim-de-semana

Não há nada melhor que chegar a uma sexta-feira e pensar que vou ter um fim-de-semana para descansar, dormir, ler, ver televisão esparramado no sofá com chá quente e bolinhos. O que é pena é que não é neste fim-de-semana.

A Ler e Reter

«Soares…» no Abnoxio2
«Passar ao largo» no Portugal dos Pequeninos
«3 erros de palmatória» na GLQL por Manuel
«O “político profissional”» no Pulo do Lobo por JPP

Inquérito aos públicos de blogues

Um grupo de alunos da Universidade Católica está a fazer um estudo sobre os públicos de blogues, não deixem de responder.

10.11.05

Parabéns Armando


A Fábrica é um daqueles blogues de referência, que não entra na conversa da pequena partilha do dia, da chuva do vento da dor de cabeça. A Fábrica produz qualidade, oportunidade, causas justas. A Fábrica produz humor e ironia e transmite sabedoria. Sei que muitos lêem A Fábrica, eu tenho a sorte de conhecer o autor. Parabéns Armando!!

9.11.05

Campanha muito pouco presidencial

O tipo de campanha que Mário Soares [e os seus] vai fazer nestas presidenciais está aqui bem patente.

É do Inverno


E com o frio do Inverno e a chegada da neve, chegam também os blusões, as camisolas e os cachecóis, fazendo-nos parecer bonecos de neve. Mas também chega o aconchego do calor da casa, as pantufas, a leitura a meia-luz com chá quente. Ou estou a ficar velho ou é do Inverno.

8.11.05

Coisas de mãe

Há coisas que me custam imenso a perceber. Via ontem de soslaio as notícias quando um grupo de jovens comemorava o facto do seu amigo ter «apanhado» apenas três anos de prisão com pena suspensa por três anos, por ter sido apanhado sessenta vezes (!!) [não são duas ou três vezes, são sessenta, seis dezenas de vezes] a conduzir sem carta, portanto, sem habilitações para tal. Não duvidando da amizade ao herói, os amigos comemoravam alegremente [fruto das câmaras de televisão ou da inconsequência das acções] as seis dezenas de vezes que a Lei foi infringida, sabendo-se lá quantas vezes ameaçou a vida de alguém com a arma que por vezes se torna o carro.
A mãe dizia [percebo estas coisas de mãe] «então o meu filho iria preso porquê? Não matou ninguém!», com o apoio do advogado [percebo também estas coisas dos advogados]. O que eu não percebo é que ele não matou mas poderia ter matado! E se o tivesse feito? O seguro cobriria os danos feitos? Os euros calariam os gritos de uma mãe que tivesse ficado sem o seu filho? Há coisas que eu não percebo.
PS. Claro que eu também não acho que um jovem de 21 anos deva cariar na cadeia junto de toda a espécie de crimes, mas que lição tirou aquele jovem?

4.11.05

Se não fosse...

pelo tabuleiro de xadrez valiosíssimo, esta notícia não era diferente das outras.


3.11.05

Eu venho já

Ninguém percebe isto. Quando há tempo não há assuntos para postar, quando há tantos assuntos, não há tempo. Não é justo.